14 de outubro: Pela última vez nessa longa viagem eu arrumo as malas. Amanhã às 14:45 estarei em Uberlândia. Estou tomada pela ansiedade de rever minha família, meus amigos, tomar banho no MEU chuveiro, usar o MEU vaso sanitário, comer a comidinha da minha casa, escutar português por toda parte, andar pelas ruas de Uberlândia sem precisar de mapa...
Ainda assim, aproveito minhas horas antes do vôo para planejar a próxima viagem à Europa. Sim, porque não posso dizer que conheci o continente. Fiz estágio de 2 meses na Ucrânia e conheci algumas cidades; em Londres fiquei por 15 dias mas ainda há muito por descobrir. E quanto ao mochilão, aff, o que são 50 dias para se conhecer 14 países? Aprendi que este tipo de viagem prospectiva, que o pouco tempo em cada país nos obriga a ver apenas o que os guias pontuam como essencial, rende:
- Noções da existência de uma civilização que nos precede e nos ensina por seus erros e acertos;
- Lazer, principalmente quando se tem a sorte de conhecer e conviver com pessoas tão especiais como as que eu conheci;
- E um álbum variado de clichês postais.
Em minha próxima viagem à Europa vou explorar cada lugar minuciosamente. Quero ter tempo para caminhar nas cidades, pedir sugestões de restaurantes e baladas para os próprios moradores; explorar a fundo os detalhes de cada cidadezinha, todas elas riquíssimas em histórias que constituem a essência do continente. E com certeza, se não quiser, não experimentarei monotonia cultural, linguística gastronômica ou geográfica, porque a Europa é em dimensão o menos dos continentes, mas proporcionalmente, é o que possui a maior diversidade.
E eu podia agora falar, falar, falar e não se esgotariam os comentários do que vivenciei e planos para a próxima viagem. Mas chega, né?! Mais uma vez, obrigada a todos que acompanharam meu blog, que tiveram paciência com a tagarela que eu sou.
Quero finalizar dizendo que a Europa pode ser encantadora e pode ser destrutiva, porque produziu maravilhas e protagonizou alguns dos momentos mais torpes da história do comportamento humano. A Europa é a cara de nossas próprias contradições, do pior e do melhor que temos dentro de nós.
E isso é sempre bom conhecer.
Espero estar voltando mais consciente, madura e preparada para viver e conviver fazendo de cada lugar, movimento ou palavra uma lição para meu crescimento pessoal e profissional. E usar isso a serviço das pessoas SEMPRE...
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário